31/05/2011

Que fiz eu para sofrer?

É o grito desesperado de muita gente : "Que fiz eu?" Ó meu Deus!
Um pecado bastaria para trair sobre nós, todos os castigos. Muitos cristãos não tem o senso da responsabilidade tremenda que assumiram no Batismo e não compreendem a obra da graça, o valor e a beleza da alma. Ofendem a Majestade Divina e dizem : Que mal fiz eu? Vem a dor, vem a provação, chegam os revezes da vida e blasfemam : Que mal fiz eu para que Deus me castigue?
- Oh, um mal imenso, o pecado! É demais, o sofrimento não é a misericórdia de Deus para nos salvar, como remédio amargo ou dolorosa operação para curar um enfermo em perigo?
A ordem de São Domingos tem um santo e grande mártir da fé : S. Pedro Dominicano. Inocente, foi perseguido, lançado na prisão e vitima de calúnias e vexames. Um dia, ajoelhou-se diante do Crucifixo e deixou passar esta queixa : Ó meu Jesus, que fiz eu para sofrer tanto?
Um voz misteriosa saiu do lábios do Crucificado : E Eu, que fiz para sofrer tanto na cruz?
Estas palavras confortaram o santo e a cada sofrimento olhava para as chagas de Jesus Cristo.
Olhemos o Inocente Crucificado e não nos queixemos mais do sofrimento que merecemos por nossos pecados.

29/05/2011

Deus Te Observa.

Nunca faças o que não desejarais
que Deus visse.
Nunca fales o que não desejarias
que Deus ouvisse.
Nunca cantes o que não seja harmonia
para Deus.
Nunca escrevas o que não desejarias
que Deus lesse.
Nunca vás onde não gostarias que
Deus te achasse.
Nunca leais o que não quererias 
mostrar a Deus.
Nunca empregues o tempo de maneira
que receies ouvir
Deus perguntar-te : Que fazes tu?
VIVA COMO A VISTA DE DEUS!

23/05/2011

Culto a Maria.

Que culto se deve a Maria?
A Maria devemos um culto especial, superior ao dos anjos e dos santos, porque Ela é mãe de Deus, nossa mãe, nossa mediadora e nossa advogada, e porque é  o modelo  perfeito de toda as virtudes.
Enquanto honramos os santos com um simples culto de dulia, ou veneração, a Maria e só a Ela tributamos um culto de hiperdulia, isto é, de maior veneração, colocando-A abaixo unicamente de Deus e acima de todos os anjos e santos.
Poderíamos tributar a Maria o mesmo culto que atribuímos a Jesus Cristo?
Certamente que não. Jesus é Deus, ao passo que Maria, não obstante todos os privilégios e todas as graças, é sempre uma criatura de Deus, de quem tudo recebeu. Há pois uma diferença essencial entre o poder e mediação de Jesus e o poder e mediação de Maria. Jesus é onipotente por natureza, sendo Deus; como Mãe de Deus, Maria é toda-poderosa por graça. Jesus é mediador de justiça, tendo pago com seu sangue o preço da redenção; Maria é medianeira de intercessão, sendo sempre atendidas as suas preces.
Jesus é o autor e a fonte das graças de que Maria é o canal e a dispensadora.
As características do culto a Maria são três, iguais às características da verdadeira religião, isto é: a antiguidade, a perpetuidade e a universalidade. O culto a Maria é tão antigo como a Igreja. Os apóstolo e os primeiros cristão cercavam de veneração filial a Mãe que lhes fora legada por Jesus Cristo e a apresentaram aos gentios. Já   o Credo professa: " Creio em Jesus Cristo nosso Senhor, o qual nasceu da Virgem Maria". Em todos os séculos os cristãos honraram Maria, se bem que não todas as manifestações exteriores em voga em nossos dias remontem aos primeiros tempos. Sob a direção da Igreja, desenvolveu-se gradualmente esse culto até se trasformar na atual expansão de confiança e de amor.

13/05/2011

Nossa Sehora de Fátima.


Hoje os Portugueses estão em festa, alias todo povo católico estar em festa, pois faz 94 anos que a Virgem Maria apareceu a Lúcia, Francisco e Jacinta. A primeira aparição foi no dia 13 de maio de 1917.
Brincavam os três videntes na Cova da Iria quando observaram dois clarões como de relâmpagos, após os quais viram a Mãe de Deus sobre a azinheira. Era " uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina,atravessado pelo raios do sol mais ardente", descreve Lúcia. Sua face, indescritivelmente bela,não era " nem triste, nem alegre, mas séria", como ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito e voltadas para cima. Da mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas só de luz. A túnica era branca, e branco o manto, orlado de ouro,que cobria a cabeça da Virgem e lhe descia aos pés. Não se lhe viam os cabelos e orelhas. Os traços da fisionomia, Lúcia nunca pôde descrevê-los, pois foi-lhe impossível fitar o rosto celestial, que ofuscava. Os videntes estavam tão perto de Nossa Senhora , a um metro e meio de distância, mais ou menos, que ficavam dentro da luz que A cercava, ou que Ela espargia. O colóquio desenvolveu-se da seguinte maneira.
Nossa Senhora: " Não tenhais medo, Eu não vos faço mal".
Lúcia: " Donde é Vossemecê?
Nossa Senhora: " Sou do Céu" ( e Nossa Senhora ergueu a mão para apontar o céu).
Lúcia: " E que é que vossemecê me quer?
Nossa Senhora : " Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez".
Lúcia : "E eu também vou para o Céu?
Nossa Senhora : " Sim, vais".
Lúcia : E a Jacinta?
Nossa Senhora : " Também".
Lúcia : " E o Francisco?
Nossa Senhora : " Também, mas tem que rezar muitos terços".
Lúcia : " A Maria das Neves já está no Céu?"
Nossa Senhora : " Sim, está".
Lúcia : " E a   Amélia?"
Nossa Senhora : " ESTARÁ NO PURGATÓRIO ATÉ O FIM DO MUNDO.
Nossa Senhora: Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores? " .
Lúcia : " Sim, queremos".
Nossa Senhora : " Ides, pois ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto".
Nossa Senhora ; " Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra".
Em seguida, descreve a Irmã Lúcia  - começou a elevar-Se serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância. A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros".

( CF. Memórias II, p 126;IV, pp. 330,336; De Marchi, pp. 58-60; Walsh, pp. 52-53; Ayres da Fonseca, pp. 23-26; Galamba de Oliveira, pp. 63-64).


09/05/2011

O Segredo de Maria.

Trabalhe e reze.
Fique em silêncio, reze, ame e reze. escute e reze.
Não discuta, não quera ter razão: cale-se.
Não julgue, não condene : ame.
Não olhe, não queira saber : abandone-se.
Não arrazoe, não entre na profundidade dos
probelmas : creia.
Não se agite, não procure faze : reze.
Não se inquiete, não se preocupe : tenha fé.
Quando você fala, Deus se cala e você diz coisas
equivocadas.
Quando discute, Deus é esquecido e você peca.
Quando você argumenta, Deus é humilhado
e você pensa em coisas vãs.
Quando voce se apura, Deus é distanciado
e você tropeça e cai.
Quando você se agita, Deus é lançado fora
e você fica na obscuridade.
Quando você julga o irmão, Deus é crucificado
e você se julga a si mesmo.
Quando você condena o irmão, Deus morre
e você se condena a si mesmo.
Quando desobedece, Deus fica distante
e você morre.

01/05/2011

O Mês de Maio Dedicado Ao Exercício Da Confiança Em Maria.

lembrai-vós, ó piedosa Virgem!
Era tarde de outono de 1584. Na mística penumbra vesperal que àquela hora enchia a igreja de S. Estêvão em Paris, um jovem rezava chorando, prostrado diante do altar de Maria. A palidez do rosto, os profundos suspiros, as lágrimas que lhe caíam dos olhos, o ardor da oração, tudo mostrava que uma tristeza, uma dor agudíssima oprimia aquela alma. Realmente assim era. O piedoso jovem, que ardentemente amava o Senhor e toda a vida conservara o candor da inocência, era vítima de uma tentação terrível : a de duvidar da misericórdia divina e julgar-se condenado ao inferno. Que luta secretas, que ansiedade, que angústia, ao pensar que no inferno não poderia amar aquele Deus que fortemente o chamava e era a vida íntima do seu coração! Mas então, exclamava, no inferno estarei privado da faculdade de Vos amar, ó meu Deus,e de amar a minha doce Mãe  Maria SS.? Ah! se pelo menos o inferno me permitisse amar-Vos, menos pavor me causaria! - Preocupado continuamente por esses pensamentos, abalara-se-lhe a saúde e a família estava inquieta, sem porém conhecer a verdadeira causa do mal. Naquela tarde, mais triste, mais agitado que de costume, ao sair do colégio entrara na igreja, como impelido por uma fôrça misteriosa. Ali finalmente o esperavam a consolação e a luz. Ajoelhado diante da mesma imagem perante a qual fizera o voto de virgindade, viu numa mesinha, à disposição dos fiéis, cópias da oração de São Bernardo : Lembrai-Vos ó píedosissima Virgem, etc..... Tomando uma delas, rezou com extraordinário fervor e fez uma promessa a Maria, se Ela o livrasse daquela aflição. Nem acabara de formulara promessa, sentiu operar-se-lhe na alma súbita mudança : inundou-o suavíssima paz, desapareceu toda a angústia, toda tristeza, que nunca mais voltou a afligi-lo. Aquele jovem era São Francisco de Sales, o futuro Bispo de Genebra, o Santo da mansidão e do amor cristão. Não satisfeito com rezar todos os dias aquela inesquecível oração a Maria, ele a recomendava a todos e Mons. Camus, Bispo de Belley, atesta : " Aprendia-a com ele que ma ditou para decorá-la e servi-me dela em todas as necessidades".
Rezemo-la também nós com fervor e também nós lhe sentiremos os efeitos benéficos e a incomparável suavidade.
 Texto tirado do livro 
Ó Maria Confio em Vós.(pagina 14,15).