Glorioso São Miguel Arcanjo, destemido defensor dos direitos divinos, tremendo inimigo das legiões infernais,valiosíssimo protector das almas que lutam com o poder das trevas, armai fileiras com todas as milícia angélicas,de que sois chefe e general, e voai em socorro dos pobres pecadores, tiranizados horrivelmente pelos espíritos do abismo e prestes a caírem no inferno. Defendei-os e amparai-os no conflitos supremo contra as ciladas de Satanás; suplicai humildemente a Divina Majestade lhe faça ainda uma vez sentir o peso da eterna condenação, impondo-lhe que solte dos laços com quem tem presas as almas dos pobres pecadores moribundos. Dignai-vos, ó amabilíssimo Príncipe da milícia celeste, precipitar e acorrentar no fundo do abismo o príncipe das trevas e os demais espíritos malvados que andam pela terra para arruinar as almas, especialmente as dos pobres pecadores agonizantes. Guiai, ó Santo Arcanjo, guiai para o Céu os pobres moribundos transformando em eleitos para que possam ocupar os tronos deixados vagos pelos anjos rebeldes. Amém.
29/09/2011
24/09/2011
Nossa Senhora das Merces.
" Liberte-nos, a Virgem, do cativeiro do demónio".
Esta festa foi instituída em memória da fundação da Ordem dos Mercedários que tinha por fim resgatar os escravos cristãos prisioneiros e arrancá-los ao jugo dos Sarracenos. A Igreja quer, ao mesmo tempo, lembrar a proteção particular que Maria testemunhou a essa empresa tão importante nesse tempo. Os dois fundadores da Ordem, S. Pedro Nolasco (31 de Janeiro) e S. Raimundo de Penaforte( 23 de Janeiro) são festejados, por sua vez pela Igreja. A ordem foi fundada em 10 de Agosto de 1218. O Ofício conta que a própria Virgem Maria convidou S. Pedro Nolasco a fundar estar Ordem; no decorrer dessa mesma noite, S. Raimundo de Penaforte, confessor de S. Pedro, e o rei Jaime I. haviam tido a mesma aparição da Mãe de Deus, depois do que foi fundada a Ordem.
Nossa Senhora das Merces, Rogai por nós!
23/09/2011
São Pio de Pietrelcina.
Padre Pio, batizado com o nome de Francisco, nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, aldeia situada a treze quilómetros da capital e da arquidiocese de Benevento. Foi o quarto filho do casal Grazio Forgione e Maria Giuseppa Di Nunzio. Recebeu juntos os sacramentos da Crisma e da Primeira Comunhão, quando estava com doze anos.
Desde criança já fazia penitência voluntária, nunca brincava e estava sempre rezando em algum lugar um pouco escondido. E assim foi crescendo num ambiente tranquilo, sendo muito amado pelos pais,irmãos, parentes e vizinhos. Entrou no noviciado aos dezesseis anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone. No dia 22 do mesmo mês, vestiu o hábito de franciscano e passou a se chamar Frei Pio de Pietrelcina. Em 27 de Janeiro de 1907 fez a profissão dos votos solenes.
Sua ordenação ocorreu em 10 de Agosto de 1910, em Benevento. No ano de 1916 precisou, por motivo de saúde, ir para San Giovanni Rotondo onde permaneceu até sua morte.
Sua vida foi dedicada à redenção das almas. Muitas vezes passava quase dezoito horas seguidas em oração, ao longo de um dia. Após a Santa Missa, atendia em confissão os peregrinos vindos de perto e de outros países. No campo da caridade social, esforçou-se para aliviar os sofrimentos e fundou a Casa Sollievo Della Sofferenza(Casa Alívio do sofrimento), que foi inaugurada em 5 de maio de 1956.
Desde a juventude não tinha boa saúde. Os últimos anos de sua vida foram de grande sofrimento. Morreu em 23 de Setembro de 1968 com oitenta e um anos.
No dia 2 de Maio de 1999 foi beatificado por João Paulo II, na Praça São Pedro, em Roma. Sua canonização se deu em 16 de Junho de 2002, também por João Paulo II, em Roma.
São Pio de Pietrelcina, Rogai por nós!
17/09/2011
Impressão dos Estigmas de S. Francisco de Assis.
Os Justos esperam por mim.
Os estigmas de S. Francisco. Nestes dias, celebramos três festas da Cruz: no dia 14 de Setembro, aprendemos a conhecer a grandeza da Cruz na qual está "a salvação, a vida e a ressurreição"; no dia seguinte vimos como uma criatura, a mais nobre que houve sobre a terra, uniu-se à Cruz pela participação no sofrimento ( as Dores de Maria). Hoje vemos um Santo de tal modo unido em espírito ao crucificado que exteriormente recebe a impressão dos estigmas de Nosso Senhor. A Igreja nos ensina na Oração a finalidade particularmente instrutiva da festa: foi quando o amor do mundo pelo divino Crucificado começava a declinar, que Deus renovou os estigmas do salvador na carne de nosso Santo, para inflamar nossos corações no amor do Cristo.
O fato milagroso da impressão dos estigmas é afirmado de maneira universal e indiscutivel. Constatou-se isso, particularmente, logo depois da morte do santo. S. Boaventura nos dá uma descrição minuciosa do fato. Francisco dois anos antes de sua morte em 1224 na solidão do monte Alverne, começou um jejum de quarenta dias em honra de São Miguel(29 de Setembro) e foi arrebatado mais do que habitualmente na doçura da contemplação celeste; viu então, nas proximidades da festa da Exaltação da Santa Cruz um Serafim com seis asas luminosas, descer das alturas do céu, e aproximar-se de si.....
Quando, após um colóquio íntimo e misterioso, o Anjo desapareceu, ficou no coração do santo um amor de extrema intensidade. Sobre o corpo, porem a aparição deixara impressa uma admirável imagem da paixão do Cristo. Logo apareceram em suas mãos e em seus pés as marcas dos pregos cuja cabeça era visível na parte interior das mãos e na parte superior dos pés enquanto as pontas apareciam nas plantas dos pés e nas costas das mãos. Seu lado direito estava também como que travessado por uma lança, marcado por uma cicatriz vermelha de onde muitas vezes corria seu precioso sangue, mancando suas vestes. Por este milagre extraordinário, Francisco se tornara um outro homem, armado dos estigmas do senhor. Ele desceu da montanha, trazendo a imagem do crucificado, não feita por não de artista em pedra ou madeira, porem impressa pelo dedo de Deus em suas próprias carne.
São Francisco de Assis, Rogai por nós!
15/09/2011
As Sete Dores da Santíssima Virgem.
Dá, ó Mãe, fonte de Amor,
Que eu me una à tua dor,
Que eu sofra também contigo.
A devoção ás Dores de Maria tem fundamento bíblico nas palavras proféticas do velho Simeão :
" Tua alma será atravessada por uma espada" (Luc. 2,35 ). Os Padres da Igreja, como Sto. Efrem, o Sírio, (em sua "lamentação de Maria") Sto. Ambrósio, Sto. Agostinho e S. Bernardo fizeram considerações sobre as Dores da Mãe de Deus. Em Roma , o Papa Sisto III. (432-440) fez restaurar a Basílica Liberiana e a consagrou a Maria e aos Santos Mártires; no interior da igreja, um mosaico celebrava Maria como Rainha dos Mártires. A devoção às Dores de Maria foi no entanto estabelecida pela Ordem dos Servistas. S. Filipe Benício ( em 23 de Agosto) estendeu o uso "da veste de viuvez de Maria" como ele chamava p hábito de sua ordem, aos seculares sob forma de escapulário, e assim nasceu a confraria das Dores de Maria. No século XVII. começou-se a celebrar liturgicamente duas festas das sete Dores, uma na 6ª feira que se segue ao domingo da Paixão, chamada das sete Dores e a outra no terceiro domingo de Setembro. A primeira foi declarada obrigatória para a Igreja em 1724 pelo Papa Bento XIII. e a segunda em 1814 pelo Papa Pio VII. em memória do cativeiro que Napoleão o fizera sofrer. Bem conhecida e célebre é a magnífica Sequência de Jacopônio da Todi em 1306, o Stabat Mater. A festa põe em destaque, por contraste com a tema, de ontem que nos apresentava o Rei, o lado humano da Paixão do Cristo. Ela nos faz também compreender a necessidade de unir nossos sofrimentos aos do Cristo. E' uma lei do Cristianismo: quanto mais um Cristão se aproxima do Cristo, tanto mais ele se deve igualmente aproximar da cruz. Maria soube portanto, mais do que ninguém, participar da Paixão do Cristo. E' para todos nós uma grande consolação. Convençamo-nos de que nossa piedade não consiste apenas em rezar, nem em levar uma vida fundada sobre a caridade e observância dos preceitos, mas principalmente em oferecer nossos sofrimentos suportados com resignação, em união com Cristo e consagrados pela Missa.
14/09/2011
A Exaltação da Santa Cruz.
" Somente Tu és digna de trazer o Rei do Céu"
A Exaltação da Santa Cruz. Celebrava-se outrora no dia de hoje a invenção da Santa Cruz( 14 de Setembro de 320) e ao mesmo tempo, a dedicação da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém,. Essa festa espalhou-se também no Ocidente. Celebrou-se mais tarde a invenção da Santa Cruz pelo imperador Heráclio das mãos dos Persas em 628. O próprio imperador entregou a sagrada Relíquia ao patriarca Zacarias, a 3 de maio de 630. A finalidade da festa no permite compreender seu sentido profundo. E' a glorificação da Cruz, sinal da Redenção. A festa exprime muito bem as duas correntes da Liturgia: de um lado ela considera no Cristo o Divino Rei glorificado e de outro, nos apresenta o Cristo como homem com os cruéis sofrimentos de sua Paixão. Honramos a Cruz porque vemos nela o estandarte do Rei, a árvore de vida ornada da púrpura real, a balança na qual foi pesado o preço da Redenção, o memorial da Redenção triunfal. Ela é também, entretanto, o patíbulo, o instrumento de suplício do Cristo padecente. E' intencionalmente que a Igreja celebra agora esta festa da Redenção: a Cruz é "erguida" contra as trevas deste tempo, símbolo do poder do inferno. A Igreja quer também erguer "o sinal do filho do homem", que aparecerá em sua segunda vinda ( é o objecto dos últimos domingos depois de Pentecostes). Em todo o caso a festa se prende aos elementos mais antigos de nossa Liturgia e deveríamos dar-lhe maior solenidade. Notemos também que o tema da festa mostra-se-nos em uma luz inteiramente diferente, se a celebramos no tempo pascal ou no tempo depois de pentecostes. Naquele vemos a Cruz no esplendor da Páscoa e neste, é o sinal do filho do homem, em sua segunda vinda.
11/09/2011
A Ave-Maria.
A Ave- Maria é a mais bela oração que possamos dirigir a Nossa Senhora. Compõe-se de palavras do Arcanjo Gabriel, outras de Santa Isabel e outras da Igreja. O Arcanjo Gabriel, aparecendo a Maria para comunicar-lhe a encarnação do Verbo, saudou-a assim:
"Ave, ó cheia de graças, o Senhor é convosco e bendita sois vós entre as mulheres".
Isabel recebeu Maria com estas palavras:
"Bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre".
Acrescentando o nome de Maria ás palavras do anjo e o de Jesus ás palavras de Isabel, a Igreja reuniu as duas saudações numa só e juntou-lhe a invocação:
"Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores,agora e na hora de nossa morte. Amém.
A ave-Maria divide-se em duas partes, sendo a primeira um louvor e a segunda, uma invocação.
1º parte.
Ave-Maria
- Estas palavras exprimem a homenagem respeitoso do anjo que lhe dirige uma saudação por parte de Deus e se inclina diante dela como diante de uma soberana.
Cheia de graça
- Maria foi cheia de graça desde a sua Conceição, tendo sido preservada do pecado original. Foi cheia de graça durante a vida, tendo recebido em seu corpo o próprio autor da graça. E cheia de graça é agora na glória, porque está acima de todos os espíritos celestes.
O Senhor é convosco
- As três pessoa divinas habitaram, pela graça santificante, na alma de Maria que era como um templo privilegiado. " A virtude do Altíssimo cobriu-a com sua sombra"; "o Espírito Santo sobreveio nela" para operar nela o infalível mistério da encarnação. Por Ela, " o Verbo se fez carne e habitou entre nós".
Bendita sois vós entre as mulheres
- Maria é bendita entre as mulheres, porque nenhuma outra foi jamais, nem nunca poderá ser Mãe de Deus; Porque foi a única a ter o privilégio de ser mãe e virgem ao mesmo tempo; porque foi a flor mais bela que desabrochou do género humano, a honra e o modelo do sexo feminino.
Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus
- A grandeza de Maria consiste principalmente no fato de ser Mãe de Deus, de Jesus, bendito por todos os séculos por ser a fonte de todas as graças e bênçãos. Esse privilégio de Jesus redunda em glória para Maria, como a excelência de um fruto é um elogio para a árvore de onde provém.
2º parte
Santa Maria Mãe de Deus
- Invocamos o nome dulcíssimo da Virgem e acrescentamos-lhe o adjectivo " Santa", para atrair a sua benevolência maternal, lembrando-lhe que Deus a preservou de toda sombra de pecado e a elevou ao mais alto grau da santidade. Invocamo-la como " mãe de Deus" porque esse título é para nós motivo de confiança ilimitada e penhor seguro do seu poder junto a Deus.
Rogai por nós pecadores
- Para que se compadeça de nós, expomos humildemente a nossa miséria. É como se lhe disséssemos:
" Vós, ó Maria, prodígio de santidade, dignai-vos dirigir o vosso olhar benigno para nós, pobres pecadores, vossos indignos filhos. Penalizada diante de tamanha miséria, intercedei por nós junto de Jesus".
Rogai.......agora
- O auxílio de Maria nos é necessário a todo instante, porque a todo instante temos deveres a cumprir, inimigos para vencer, perigos a evitar. O demónio e o mundo não cessam de nos fazer guerra e nós, abandonados a nós mesmo, somos fracos e inconstantes.
Rogai......na hora de nossa morte
Nessa hora principalmente, teremos necessidade da assintencia da Virgem, porque nessa hora,e com maior empenho, o demónio fará os últimos esforços para vencer. E todos sabem que uma derrota nesse momento supremo é um mal irreparável.
A graça de uma boa morte é a graça mais preciosa que se possa pedir, porque garante uma eternidade de bem-aventurança na companhia de Jesus. Feliz de quem for assistido por Maria naquela hora tão importante.
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