A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os
monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais.
Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação
do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas
de piedade com a recitação de Pai-Nosso e, para a contagem, o Doutor da Igreja
São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos
enfiados em um barbante. Na história também encontramos Maria que apareceu a
São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero
que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico
(Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que
alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu
Saltério”. Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São
Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas
indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso Rosário – é rezado
praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos
outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com
a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus,
como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
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